![]() “O GRILO E O POETA”. (Soneto). Com um cavalo alado Eu sonho enquanto sozinho, Chuva que barulha no telhado No pomar gorjeia um passarinho. Toca o ritmo de um fado Cancioneiro e o seu pinho, Agora poeta acordado Dedilhando um cavaquinho. Eis que para de chover Já começa anoitecer, Pirilampos fazem festa. Grilo não se deixa ver Canta até me ensurdecer, Parece estar na floresta. Antonio Hugo
Enviado por Antonio Hugo em 02/11/2011
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